Circula nas redes sociais um vídeo com um recorte da live semanal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele menciona uma pessoa conhecida como “Marcola”. Ele faz uma brincadeira ao citar diversas pessoas que trabalham com ele no governo. “Você pensa que é fácil aturar o [Paulo] Pimenta, na Secom? Você pensa que é fácil aturar o [Ricardo] Stuckert? Você pensa que é fácil aturar o Marcola? Agora você pensa que é fácil ele me aturar também?”, declarou.
As publicações apontam que essa pessoa seria Marcos Willians Herbas Camacho, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa paulista. Ocorre que o Marcola citado por Lula é, na verdade, Marco Aurélio Santana Ribeiro, chefe do gabinete pessoal do presidente.
O servidor auxilia o petista há, pelo menos, 8 anos. Ganhou notoriedade por ter tido a missão de reunir cartas para Lula à época em que ele estava preso em Curitiba (PR).
E o apelido? De onde surgiu? A alcunha de Marco Aurélio surgiu nos tempos de faculdade, entre 2007 e 2008. Já Marcos Willians Herbas Camacho, o líder do PCC, está preso na Penitenciária Federal de Brasília, no Complexo da Papuda.
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Marco Aurélio Santana Ribeiro tem 37 anos. A função principal dele é fornecer assistência direta e imediata ao presidente, coordenar a agenda presidencial e fornecer informações para discursos, além de outras responsabilidades essenciais para o bom funcionamento da Presidência.
Antes dessa posição, ele trabalhou como assessor político do ex-presidente desempenhando o papel de assessor pessoal e coordenador da agenda. Durante esse período, planejou e acompanhou reuniões, viagens e organizou materiais e informações. Também foi responsável pela organização das agendas de viagens do ex-presidente e atuou como coordenador executivo das Caravanas “Lula pelo Brasil”, em 2017 e 2018, quando Lula percorreu de ônibus dezenas de municípios em 15 estados do país.
Anteriormente, Marcola teve experiência como assistente parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo e na Câmara dos Deputados. Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos, ele é mestre em Ciência Política pela mesma universidade, sendo pesquisador na área de Partidos e Sistemas Partidários.
