Construída em 1849 pela ideia do padre José Gomes Pereira da Silva, hoje é símbolo da cidade que carrega seu nome e a imagem da Santa.

Antigamente no começo do século. XX Catedral de Amparo acervo Ype Química.

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História da Catedral

Em terreno doado por João Bueno da Cunha, um dos primeiros povoadores de Amparo, foi construída uma capela na qual foi colocada a imagem de Nossa Senhora do amparo que deu nome ao município. A Igreja Matriz foi construída atrás do local onde se encontrava a capela primitiva, por ideia do padre José Gomes Pereira da Silva, cujo vigariato se iniciou em 1839 e findou em 1849.

Imagem da foto início do sec XX. Acervo empresa Ype Química.

A bênção da Igreja aconteceu em 2 de fevereiro de 1878. A imagem de Nossa Senhora do Amparo, que veio da cidade do Porto, Portugal, foi encomendada por dona Anna Cintra, esposa do Barão de Campinas.
Em meados dos anos 20 foi feita reforma, com projeto do engenheiro civil amparense Dr. Amador Cintra do Prado, quando foram erguidas as torres e reforçadas as paredes, que ganharam, então, sua espessura atual.

Antigas ruas da cidade Amparo. Acervo empresa Ype Química.

Foram abertas as naves laterais, que até então eram formadas por salas, e foi criada a estrutura necessária para levantar uma cúpula prevista no projeto, mas ainda não executada. Os púlpitos e confessionários foram feitos por Albano Pereira e João Siqueira, os quadros a óleo são de Benedito Calixto e a pintura e decoração interna pelo pintor Mario Thomazi, concluídas em 1.950.

Catedral de Amparo. Acervo Fernando Hinsching ano 2020.

Curiosidades

O jornal “O ESTADO DE SÃO PAULO”, publicou em 9 de fevereiro de 1.897, terça-feira, a seguinte notícia:
“AMPARO – Está naquella cidade o artista pintor Sr. Almeida Junior, que alli foi expressamente para armar o grande quadro por elle pintado, quadro que representa o baptismo de Christo e que foi encommendado pelo Dr. Luiz Pinto de Alencar Cintra, para oferecer, como offereceu, à egreja matriz daquella cidade. Baptismo de Christo é um quadro primoroso, cheio de bellezas, com todos os toques finíssimos do fidalgo pincel de um artista superior”.

Consta que o Governo Estadual de Adhemar de Barros (1947 a 1950) teria requisitado essa obra e hoje ela se encontra exposta na Pinacoteca do Estado, em São Paulo.

Padres que passaram pela Paróquia.


01 – Pe. Roque de Souza Freire – Capelão Curado – 1829
02 – Pe. Maiano Pinto Tavares – Capelão Curado – 1837
03 – Pe. José Gomes Pereira da Silva – 16/11/1838 a 1849
04 – Pe. José Honório da Silva – 24/06/1849 a 1855
05 – Pe. Antonio Manoel de Camargo Lacerda – 02/02/1855 a 1860
06 – Pe. Antonio José Pinheiro – 20/04/1860 a 1868
07 – Pe. Pedro Maria D’ Amato – 18/01/1869 a 1870
08 – Pe. João Batista Motta – Coadjuntor – 02/10/1871
09 – Pe. Francisco Teixeira de Vasconcelos Braga – Coadjuntor – 03/11/1873
10 – Pe. Francisco Gonçalves (Bassão ou Bassoco) – 09/04/1881
11 – Pe. Alexandrino Felicíssimo do Rego Barros – Pró-Pároco – 01/04/1882
12 – Pe. Agnello José de Moraes – Coadjuntor – 12/03/1886
13 – Pe. João Manoel de Carvalho – Vigário – 16/09/1889 a 1898
14 – Pe. Ângelo Ariodabte Gazza – Vigário – 02/02/1898
15 – Pe. José Trombi – Coadjuntor – 01/01/1907
16 – Mons. Antonio Pereira Reimão – Vigário – 09/06/1907
17 – Pe. Humberto Santos – Coadjuntor – 11/10/1908
18 – Pe. José Francisco Monteiro – Coadjuntor – 11/10/1908
19 – Mons. Pedro Francisco dos Santos – 17/12/1908
20 – Frei Egydio de Assis OFM – Vigário – 27/02/1913
21 – Frei Redemptor Kulman – 08/09/1913
22 – Pe. Alexandre Zanetti – 25/12/1923
23 – Frei Fidelis Kamp – 14/07/1929
24 – Pe. Luiz F. Abreu – 18/06/1931
25 – Frei Felix Shões OFM – 10/07/1932
26 – Mons. João Batista Lisboa – 03/02/1934 a 30/08/1993
Coadjuntores: PE. Renato França – 25/06/1961
Pe. Ângelo Marighetto – PE. Matheus – PE. Favorino – PE. Lima
27 – Pe. Francisco de Paiva Garcia – 08/10/1991 a 12/02/1994
28 – Pe. Pedro Maia Pastana – 13/02/1994 a 12/02/2000
29 – Pe. José Corrêa de Oliveira Neto – 13/02/2000 a 15/02/2003
30 – Pe. Francis Tadeu de Oliveira Mistrelli – 16/02/2003 a 19/11/2011
31 – Pe. Anderson Frezzato – 20/11/2011 ATUAL

Ao anoitecer em frente à Catedral de Amparo. Acervo Fernando Hinsching ano 2020

NOSSA PARÓQUIA

A Paróquia Nossa Senhora do Amparo, sede da Catedral Diocesana e de eventos diocesanos, comporta duas comunidades ligadas a ela: a Comunidade de Nossa Senhora de Fátima e a Comunidade de Nossa Senhora do Rosário. Em nível de habitantes, pelo território paroquial, compreende em torno de cinco mil. Evidente, nem todos participam diretamente da Paróquia, mas também há outros fiéis que acorrem a Igreja Catedral para participar das missas e celebrações.

Atualmente, a Paróquia conta com um Conselho de Pastoral. E também, comporta as atividades das Pastorais, Movimentos e Irmandades, sendo elas: Pastoral Familiar, Educação Criança, Batismo, Catequese Infantil, da Perseverança, Crismal e Adultos, Liturgia e Cantos Litúrgicos, Ministros, Dízimo; Irmandades do Santíssimo, Sagrado Coração de Jesus, São José, Rosário; Movimentos da Sociedade São Vicente de Paulo: Conferência Nossa Senhora do Amparo e Damas de Caridade. Todos mensalmente se reúnem. Ainda, há uma equipe de zeladoras dos altares.

Catedral de Amparo. acervo Fernando Hinsching ano 2020

Quanto à dinâmica pastoral adotada tem-se buscado um caminho de integração. Realizando alguns encontros pastorais, a Paróquia tem apresentado o conteúdo do trabalho realizado por cada Pastoral, Irmandade e Movimento. A intenção é procurar reconhecer o que há em comum, para disponibilizar um maior envolvimento dos membros nas ações Paroquiais. Também, é de fundamental importância as festividades da Padroeira Nossa Senhora do Amparo e a realização das Festas Paroquiais, como termômetro de envolvimento, sem contar o destaque da Semana da Família como algo qualificável da vida da comunidade.

Fontes

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