22/09/2014 10h56 - Atualizado em 22/09/2014 10h56

Falha humana pode ter causado queda de monomotor na Serra do RS

Sobrevivente relatou a familiares que piloto perdeu o controle da aeronave.
Acidente matou empresário e deixou 1 ferido no domingo em Veranópolis.

Do G1 RS

Ultraleve caiu neste domingo (21) e matou empresário em Veranópolis, na Serra do Rio Grande do Sul (Foto: Clovis Moraes Ribeiro/Arquivo pessoal)Queda de ultraleve matou empresário em Veranópolis (Foto: Clovis Moraes Ribeiro/Arquivo pessoal)

A Polícia Civil deu início na manhã desta segunda-feira (22) ao processo de investigação da queda de um avião monomotor que matou uma pessoa e deixou outra ferida no domingo (21) em Veranópolis, na Região da Serra do Rio Grande do Sul. As causas do acidente, ocorrido em uma propriedade rural da localidade de Santa Bárbara, ainda são desconhecidas, mas a hipótese mais provável, segundo representantes do aeroclube do município e o relato do tripulante que sobreviveu, é de que o piloto tenha perdido o controle do monomotor.

A queda da aeronave matou o empresário da construção civil João Zatt, de 61 anos, que era uma pessoa bastante conhecida na região. Ele foi o idealizador da Torre Mirante da Serra e chegou a exercer um cargo de secretário em Veranópolis. O corpo da vítima está sendo velado na manhã desta segunda-feira (22) e será sepultado às 16h no Cemitério Municipal.

O sobrevivente, Marcelo Girardi Censi, de 36 anos, está internado em estado estável no Hospital Comunitário São Peregrino Lazziozi. Marcelo está fora de perigo e deverá receber alta em até três dias, segundo familiares.

“Ele fala a todo momento do acidente. Diz que o piloto perdeu o controle da aeronave e não conseguiu mais retomar o comando. É estranho, porque o tempo estava muito bom para voo”, afirma ao G1 a namorada de Marcelo, Carline Fávero, 26 anos.

"O ultraleve é particular, não tem nenhuma relação com o aeroclube. As informações que a gente tem até agora é de que não foi nenhuma pane mecânica, ou coisa parecida. Foi perda do controle de voo. Mas ele (João Zatt) era um piloto bom, estava sempre voando, fazendo voos panorâmicos”, relata o presidente do Aeroclube de Veranópolis, Richard Holderied.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá colaborar com a Polícia Civil ou até mesmo assumir o caso, dependendo do andamento das investigações. O ultraleve estava em situação regular e era de um modelo experimental, segundo informações do aeroclube. O prefixo era PU-PPP, modelo Dynamic WT-9.

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