Por G1 São Carlos e Araraquara


ONG considera Matão a mais segura entre cidades paulistas com mais de 50 mil habitantes

ONG considera Matão a mais segura entre cidades paulistas com mais de 50 mil habitantes

Matão (SP) foi eleita a cidade menos violenta do estado de São Paulo, de acordo com um levantamento feito pelo Instituto Sou da Paz.

A pesquisa foi feita com as 139 cidades do estado com mais de 50 mil habitantes e leva em conta redução de indicadores de crimes violentos como roubos, estupros e homicídios no 1º semestre deste ano.

O estudo é feito anualmente desde 2014, mas ganhou uma nova analise semestral neste ano, por conta da pandemia de Covid-19.

Critérios avaliados

Matão é eleita a cidade mais segura do estado de SP, de acordo com levantamento — Foto: Reprodução EPTV

A avaliação levou em conta a queda nesses crimes que foram cometidos no primeiro semestre desse ano. O indicador vai de 0 a 100 e quanto mais próximo de zero, mais segura é a cidade.

Matão teve o menor índice do estado: 0,80. A cidade indicada como a mais violenta é Itanhaém com índice de 7,94. Na região, a cidade mais violenta é Leme com índice de 4,79.

Segundo o Instituto, o indicador geral do estado caiu 11%, mas a instituição ainda estuda houve realmente uma queda realmente ou se as pessoas estão tendo dificuldade pra registrar os boletins de ocorrência por conta da pandemia.

“O estupro vinha crescendo, o que a gente acha que está acontecendo é que as mulheres não estão conseguindo ir na delegacia fazer a denuncia, é uma subnotificação muito alta", afirmou o coordenador de projetos do Instituto Sou da Paz, Leonardo de Carvalho Silva.

Apesar de ser considerada a cidade mais segura do estado pra se morar, Matão registrou um aumento no número de tentativas de homicídio de nenhuma para duas e de roubos roubos de carros que saltou de seis para 23.

Pesquisa do Instituto Sou da Paz aponta Matão como cidade mais segura do estado de SP — Foto: Reprodução EPTV

Segundo o especialista em segurança pública, Ruyrillo de Magalhães, o aumento de roubos se deve ao momento de maior isolamento social.

"As pessoas estão ficando mais em casa, saindo pouco, então eles [criminosos] não têm como praticar um furto, dar um golpe na rua, furtar um carro estacionado, mas estão encontrando uma saída que é o roube de veículo quando a pessoa está chegando a sua casa ou na rua", afirmou.

Veja também

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!