Lagoinha – Paraipaba – Ceará

Lagoinha – Paraipaba – Ceará – Brasil

Hoje é sábado, dia 19 de setembro de 2020.  O Carlos e eu resolvemos passar o final de semana na praia da Lagoinha, afinal fazia anos luz que não íamos lá. De Fortaleza para a Lagoinha são aproximadamente 110 km.

Saímos de Fortaleza pela av. Leste Oeste rumo à CE-085 ou Sol Poente, caminho Pecém-sentido Jericoacoara. A Lagoinha se situa perto de Paracuru.

Entramos no movimentado município de Paraipaba, passamos pelo rio Curu e seguimos em direção à Lagoinha. Paraipaba é bastante agradável, com pracinha, igreja, agências bancárias, restaurantes e lojas, além de limpa e aconchegante. As cidades interioranas do Ceará são pitorescas, “inspiram sossego, tranquilidade, prazer”, segundo o http://www.dicionarioinformal.com.br.

Chegamos à 11h, porém o check-out era às 13 h, logo o jeito foi esperar. A dica do hotel Vivamar foi dos amigos Sílvia e Jáder, colegas de trabalho. Localizado à beira mar, facilita muito o banho de mar a qualquer hora. O restaurante Lagero é independente do hotel e aconselho. Durante a espera pelo quarto, nada melhor do que se alimentar bem. Pedimos peixe sirigado com camarão, legumes salteados, arroz com brócolis, alcaparras e champignon. Uma delícia. Com a jarra de água de coco, saiu na base de R$105,00 para duas pessoas.

Tenho que dizer que por conta da pandemia, os preços estão bem mais caros. Sentimos isso na comida e diárias.

Falemos no local, de início já não reconheci, está tão cidade, incrível. É praia “point”, bastante concorrida. Ajeitada, arrumada, dá gosto. Não faltam hotéis, pousadas, restaurantes, cafés, pizzarias, enfim há o que se ver e passear. Parece a praia de Flecheiras.

Em frente ao hotel existe um calçadão, uma passarela de concreto, e à direita na areia da praia uma barraca de praia. Existem algumas, como a Praieira e a Dudé. Pena não curtirem músicas que combinem com o ambiente. A música estava alta e com um ritmo que poderia ser outro, mais relaxante. As pessoas em geral não amam o som do mar. Para mim, não há igual.

À tardinha caminhamos pela praia à direita, vimos fontes de água pura pelo caminho, subimos a escada colorida e chegamos à pracinha no centrinho. Exploramos casa por casa, a Lagoinha tem a parte alta e a baixa. Descobrimos a pizzaria Lagero, do mesmo dono do restaurante, logo a pizza marguerita de mais tarde está garantida. Casas agradáveis, mercadinhos, igrejinha em reforma, os moradores conversando nas calçadas, tudo bem interiorano. Uma gostosura. As praias do Sol Poente são mais habitáveis. Descemos a escada colorida e entramos na duna do pôr do sol. Muitos jovens no lugar, pena que sem as máscaras do novo cotidiano de 2020.

A famosa duna, cartão postal da Lagoinha, está com coqueiros plantados, que bom. Muitos antigos sumiram. Aviso aos navegantes: as pernas trabalham muito nesse sobe e desce, trata-se de um bom esforço para os músculos. O local é encantador, há muito verde nas dunas seguintes, lindo o visual.

Voltamos ao hotel depois do passeio. Encontramos uma tartaruga morta na praia, uma lástima.

Para jantar, a pizza mencionada anteriormente. Como cobram a rolha de vinho na pizzaria Lagero, nossa decisão foi comer a pizza na varanda do quarto, pois o vinho branco português Terra Boa Regional de Beiras 2004 Aliança nos tentava. Obrigada ao nosso amigo português Joaquim, de Juazeiro do Norte. Refeição das boas!

No domingo, o café da manhã do hotel foi substancioso e variado: frutas, sucos, cuscuz, bolos diversos, pães, ovos etc, seguindo o protocolo com hora marcada e usando luvas para se servir. Detalhe: a água do chuveiro deixou o cabelo uma beleza de sedoso. Parece a água de Guaramiranga, na serra de Baturité.

Após o banho de mar, tivemos o mesmo almoço do dia anterior no restaurante Lagero, a diferença foi o peixe: arabaiana. Excelente. Achei menos gorduroso que o sirigado.

A hora da saída do hotel é 13h. Se em uma pousada a saída seria lá pelas 16h, mas fazer o quê? Em um domingo com o sol a pique e muito calor é de arrasar. Seguimos pela cidadezinha, vimos feirinha de roupas de praia, bolsas etc na estreita av. Beira Mar onde os carros ocupam o seu espaço. Na av. Francisco Henrique de Azevedo há o mirante com o Centro de Apoio ao Turista, com cafés e quiosques de lanches ao redor. Prosseguindo na avenida se chega à pracinha principal. Fomos embora radiantes.

Enfim, um final de semana de novidades. Lagoinha, voltaremos!

6 comentários em “Lagoinha – Paraipaba – Ceará

  1. Senti nostalgia ao ver a fonte. Em um carnaval de 1988 ou 89 acampei com uma turma e íamos tomar banho naquela fonte por volta das 17h. Era lotada. Parabéns pelo passeio.

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