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ANIVERSÁRIO

Guiratinga comemora 88 anos com parcerias estaduais

Governo tem investido em infraestrutura, saúde e segurança no município

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Política

Prefeitura de Guiratinga

Guiratinga, no sudoeste mato-grossense, 15.245 habitantes, distante 237 quilômetros de Cuiabá, comemora nesta segunda-feira, 02 de agosto, seu 88º aniversário de emancipação administrativa com forte presença do Governo do Estado.

Na atual gestão, o município foi beneficiado com pavimentação e restauração de mais de 130 quilômetros de rodovias, com investimentos superiores a R$ 110 milhões; maquinário para manutenção de estradas de terra; patrulha mecanizada e resfriadores de leite para apoio à agricultura familiar; e auxílio  financeiro e material a famílias carentes.       

Infraestrutura

No final de 2019, foi concluída a pavimentação de 41,4 quilômetros da MT–100, a construção da ponte de concreto sobre o rio Batovi, entre o município e Tesouro e a restauração de 62,74 quilômetros da MT–270, no sentido Rondonópolis. Ambos os investimentos somam mais de R$ 90 milhões.  

Ainda por meio da Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística), foram pavimentados 26,7 quilômetros da MT-110, entre Guiratingae Alto Garças. Este é o primeiro lote de obras para interligar Alto Garças e Guiratinga. Estão sendo investidos R$ 21,3 milhões.  

Foto Sinfra

Sinfra/MT

Pavimentação da MT 110 entre Guiratinga e Alto Garças – Foto Sinfra/MT 

Guiratinga também será beneficiada com a pavimentação de 66,44 quilômetros das rodovias MT-461 e MT-459, além de uma ponte de concreto na MT-459. Foi publicado o edital de licitação para elaboração dos projetos, que atenderão diretamente ainda Pedra Preta, Itiquira, Alto Garça e São José do Povo.

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Para auxiliar na manutenção de 275 quilômetros de rodovias não pavimentadas, a Prefeitura de Guiratinga recebeu do Governo do Estado uma motoniveladora, complementando o maquinário municipal.  

Agricultura familiar

Para atendimento a agricultores familiares, o município recebeu, no início deste ano, uma patrulha mecanizada, composta por trator agrícola, carreta basculante e grade aradora, e dois resfriadores de leite, com capacidade para até mil litros.

Assistência Social

Por meio da Setasc (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social), além da entrega de 619 cartões do Ser Família Emergencial, foram doados a famílias carentes do município 800 cestas básicas entre 2020 e 2021 pelo programa Vem Ser Mais Solidário e 1.174 cobertores, pelo Aconchego.

Segurança

Guiratinga é um dos 50 municípios a serem beneficiados com a implantação de radiocomunicação digital, pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP). Esta é a terceira etapa do Projeto, que prevê todo o Estado utilizando a ferramenta até o próximo ano. 

Saúde e repasses

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) repassou ao município 1.300 testes rápidos para detecção do coronavírus e medicamentos para combatê-lo, num total de 55.416 comprimidos, entre azitromicina (6.813), ivermectina (5.451) e dipirona (43.152), também distribuído em gotas, com 1.060 frascos.              

Entre 2020 e 2021, o Governo do Estado repassou R$ 16,9 milhões aos cofres municipais em ICMS, IPVA e Fethab; R$ 1,698 milhão em assistência social, transporte escolar e emendas parlamentares entre 2019 e 2020; e R$ 1,3 milhão em fundos de saúde entre 2019, 2020 e 2021.

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Economia

Segundo o IBGE, em 2018, o setor agropecuário, com R$ 176,388 milhões, foi o principal componente do Produto Interno Bruto (PIB) municipal, de R$ R$ 378,2 milhões. Administração Pública (R$ 87, 8 milhões), Serviços (R$ 79,988 milhões), Impostos (R$ 20,27) milhões e indústria (R$ 13,76 milhões) fecharam a soma. O PIB per capita foi R$ 25.157,11.                                                                                                                                                                  

Em 2019, 264 empresas ou organizações ativas pagaram R$ 32,4 milhões, entre salários e outras remunerações, a 1.371 pessoas ocupadas (9,1% da população), das quais 1.108 assalariadas. Média mensal de 2,2 salários mínimos.                                                                                                              

Soja (227,7 mil toneladas), milho (177,25 mil) e algodão (35,3 mil) foram os principais cultivos guiratinguenses em 2019, segundo o IBGE, que registrou ainda a produção de banana, cana de açúcar, feijão, mandioca, melancia e sorgo.

Na pecuária, deteve em 2019 um rebanho bovino com 196,2 mil cabeças, das quais 3.340 vacas ordenhadas com 2,96 milhões de litros de leite; rebanho galináceo com 31,18 mil cabeças, das quais 13.415 galinhas com 60 mil dúzias de ovos, além 4.392 suínos (277 matrizes), 3.617 equinos, 2.327 ovinos e 4,8 toneladas de peixes em cativeiro.

Primeiro no ranking estadual, Guiratinga possui 17 mil hectares com plantação de eucalipto. 

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A Frente Parlamentar de Apoio ao Pequeno Produtor de Leite da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), presidida pelo deputado Gilberto Cattani (PL), realizou a nona reunião para discutir o melhoramento genético da cadeia produtiva do leite, um processo contínuo de seleção e reprodução dos animais para melhorar a qualidade da próxima geração e tornar a produção mais eficiente e lucrativa.

Dados apresentados durante a reunião mostram que a produção de leite em Mato Grosso representa 1,77 da capacitação de leite nacional, com 442,70 milhões de litros produzidos em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é um instituto (IBGE). Apesar da baixa produção nacional, o estado fica na décima posição do ranking. 

De acordo com o superintendente da Secretaria de Agricultura familiar (Seaf), Luciano Gomes Ferreira, a produtividade média por vaca no estado está abaixo da média nacional, cerca de 4,6 litros por vaca/ dia. “ Isso significa dizer que 80% da produção de leite é da agricultura familiar. Nós precisamos virar a chave em relação à questão da produtividade, que é através da alimentação do animal. A equipe técnica da Seaf iniciou um programa de melhoramento genético do rebanho leite, por meio do fornecimento de sêmen, com a transferência de embriões e também de novilhas prenhezes”, explicou Luciano.

“O objetivo do programa é que os produtores saiam de produtividade baixa para, no mínimo, 15 litros por vaca/dia e com potencial genético para chegar até 30 litros por vaca/dia. Isso faz com que o agricultor possa reduzir o número de animais com a mesma produtividade, diminuir o trabalho laboral e aumentar a sua renda, no mínimo, três vezes mais”, disse o superintendente.

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O diretor de Assistência Técnica e Extinção Rural da Empaer, Glieber Henrique Bieliene, ressaltou que a Empaer oferece várias frentes de trabalhos. “Hoje a entidade atende entre 15 e 20 cadeias produtivas distintas. Essa questão do melhoramento genético vai além de uma cultura de criação de gado para pecuária de leite tradicional, em que você trabalha com o mesmo tipo de gado há muitas décadas, que foi passado de avô para pai, de pai para filho, e quando você chega com uma genética apurada, com um animal que é diferenciado, a cultura produtiva dele é difícil de você quebrar e transformar”, explicou. 

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“Temos um desafio de trabalhar a cultura e de entender que essa vaca que dá 30, 40 litros de leite por dia, diferente daquela que dava 3, 4, ela precisa de um olhar diferenciado e de um cuidado especial. É preciso investir na reforma de pastagem, no calcário, na alimentação do animal que são recursos que irão retornar mais tarde para ele na forma de lucro”, concluiu Glieber.

O secretário de Agricultura Familiar (Seaf) de Cuiabá, Francisco Vuolo, apresentou algumas sugestões para que os produtores pecuaristas da cadeia do leite possam avançar nas suas demandas. “Eu propus a criação de um programa em apoio a atividade da cadeia produtiva, que na Seaf de Cuiabá está dando certo. A primeira é identificar os municípios que tem aptidão a cadeia leiteira. O segundo é a integração das entidades como o Senar, Seaf, Empaer,Sebrae que têm experiências e instruções para esses produtores. E por último, que seja criado um instituto acompanhado pela Frente Parlamentar que possa receber emendas parlamentares e na infraestrutura, para que a produção chegue até o consumidor final”, apresentou Vuolo. 

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O deputado Gilberto Cattani, explicou que nas reuniões da Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor do Leite se esbarram nas questões da falta de apoio. “Existem muitos problemas na cadeia do leite que depende exclusivamente de políticas nacionais, que é a questão do preço. Para o produtor de leite, a única coisa que importa é realmente a lucratividade. Hoje, especificamente, nós estamos debatendo sobre a genética e distribuição para os produtores, que é da melhor qualidade no estado”.

“Nós saímos daqui com algumas ideias para criar um programa no estado. Temos uma distribuição de novilhas pela Seaf, mas a obrigação, quando você recebe uma novilha é a compra de outra, e isso faz com que muitos produtores não aceitem essa oferta e nós queremos mudar isso. Por isso nós temos uma proposta que é oferecer emendas parlamentares para a aquisição da segunda novilha. Precisamos que todas as entidades estejam empenhadas, assim como o governo e do Estado para podermos regulamentar a produção desses produtores”, finalizou.

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A próxima reunião está marcada para o dia 24 de junho, as 14h, sala 202, na Assembleia Legislativa.


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