A história de Guiratinga deve ser contada a partir do século XIX (1890) sinalada pelas incursões de Antônio Cândido de Carvalho, através do Leste Mato-grossense, desbravando e ajudando a construir vários povoados. 

Em seguida a Missão Salesiana no Brasil, aos 18.06.1894 estabeleceu, uma de suas dependências no lugar denominado “Merure” em pleno centro dos índios bororos, e essa dependência denominou-se “Colônia Indígena Sagrado Coração de Jesus” sob a direção do padre João Duroure de origem Francesa. 

Graças ao trabalho persistente dos padres Salesianos e das filhas de Maria Auxiliadora, que lograram pacificar os bororos é que foi possível tornar habitável a região, pela civilização branca. 

Em 1895, chegaram a esta região nortistas e nordestinos, que haviam embrenhando-se nas matas e cerrados em busca de seringueiras e das famosas mangabeiras, árvores que proliferam por toda extensão do Rio Araguaia e Garças e que era muito rica em látex. Com a escassez da Borracha muitos migrantes não regressaram à região de origem, preferindo aqui se estabelecerem. 

Por essa época, vieram de Minas e Goiás as famílias Moraes, Cajango e Balbino que se instalaram na região com o objetivo de explorarem a criação de gado bovino e a agricultura de subsistência. 

Foi João José de Moraes Cajango com apelido “Cajango” mineiro, que era trabalhador na fazenda Bravista do seu sogro, percebeu que o cascalho ali existente era muito parecido com o de sua terra natal, e por essa semelhança começou a investigar sobre a possível existência de diamantes na região. Em uma destas investigações, um índio bororo, informou que na confluência dos rios Cassununga e Garças, havia grande quantidade de pedrinhas que brilhavam, a qual os índios denominavam de toricuiêgo. 

Sabedor do achado, Cajango costumava contar essas e outras estórias as pessoas que por ali passavam. 

No ano de 1.900, passa pela fazenda Boa Vista, um baiano de nome Feliciano Sezilo dos Santos, que ouve atento todas estórias contadas por Cajango. 

Feliciano, estimulado por ele resolve se fixar no porto indicado pelos índios bororo, ou seja, na confluência dos rios Cassununga e Garças, isso já por volta de 1908, porém Feliciano não se instalou sozinho, trouxe consigo um grupo de pessoas entre as quais sua esposa, Joana Francisca de Jesus. 

Certo dia, Joana Francisca lavando pratos no rio Cassununga sente que um cascalho diferente dos outros feria o prato, esta pequena amostra foi levada até a fazenda Boa Vista e Cajango se incumbiu de mandar analisá-la e constatou ser diamante. 

O grupo de Sezilo se debruçou arduamente sobre a garimpagem, o que extraia quilates e mais quilates de diamante. Dessa forma foi fundado o primeiro garimpo da região. 

A notícia da descoberta de diamantes em Lageado alastrou-se rapidamente por todo o país e levas de aventureiros, notadamente do Nordeste, Goiás e Minas Gerais afluíram para essa região Mato-grossense ocasionando o surgimento de povoados como, Santa Rita do Araguaia, Lageado, Alto Garças, Barra do Garças, Poxoréo, Itiquira e outros. 

FUNDAÇÃO DA CIDADE 

A fundação de Guiratinga deve-se ao mineiro Augusto Alves, que em 1920 quando fazia reconhecimento da região juntamente com sua família, chegaram as margens do córrego Lageadinho e instalaram-se num rancho de sapé; pouco tempo depois edificou uma bonita casa, às margens do córrego Seminário, que serviria de ponto de partida para a futura cidade de Lageado. 

Augusto Alves foi gradativamente contatando os moradores que residiam na área, bem como aqueles que chegavam para ali se fixar, demarcando-lhes um lote, sempre obedecendo a um traçado urbanístico ordenado, para a construção de suas casas, fazendo com que Guiratinga, embora sendo uma cidade edificada por garimpeiros, obedecesse o traçado de uma cidade planejada. 

ASPECTOS POLÍTICOS 

Até os idos de 1929, Guiratinga embora recebendo um acentuado fluxo de pessoas procedentes de Minas, Goiás e das lavras diamantíferas do Estado da Bahia, era conhecida simplesmente como “povoação do lageado”, e pertencia ao município de Santa Rita do Araguaia. 

Com a exploração de um cascalho que aflorava, e as escavações davam quantidades abundante de diamantes nos garimpos do Garças Lageado melhorou e cresceu sensivelmente e aos 25.09.1929, por força da Lei Estadual nº 1.023 passou a categoria de Vila, denominando-se Vila Lajeado. 

À medida que se intensificavam os garimpos dos rios Garças e Bandeira, mais se esvaziava a população garimpeira estabelecida em Santa Rita do Araguaia, então sede do seu município. 

Lageado desenvolvia-se rapidamente, gente de toda parte aqui se estabelecia, o que acentuou um rápido crescimento a ponto de aos 02 de agosto de 1933 ter sido e levados a categoria de cidade, através do decreto-lei Estadual nº 291 com este decreto, Lageado passava a condição de distrito sede de um município que não era seu, ou melhor, de um município que tinha o nome de Santa Rita do Araguaia… Porém esse fato durou pouco. 

Com a elevação de Lageado a condição de distrito sede do município, Santa Rita do Araguaia, entrou em profunda decadência, política, econômica e social. 

Com a emancipação política, o então prefeito de Santa Rita do Araguaia, Dr. Juliano José da Silva, devia assumir o cargo em Lageado mais não o fez, tendo sido nomeado o 1º Tenente. Francisco Fernandes dos Santos, que pouco tempo depois acabou morto tragicamente em Cuiabá, assumindo o cargo de prefeito Manoel Cruz. 

DECRETO QUE CRIA O PRÓPRIO MUNICÍPIO 

Em 1938, aconteceu um fato importante na vida de Lageado, por força de Decreto-Lei nº 145 de 29.03.1938 a cidade passa a ser sede do seu próprio município, ou seja, de Lageado. Acabou-se pois, o absurdo de Lageado ser sede do município de Santa Rita do Araguaia. 

DECRETO LEI QUE MUDA O NOME DA CIDADE 

Após, a Segunda Guerra Mundial um Decreto Lei Federal procurou impedir que houvesse no país cidades com o mesmo nome, como já existia uma cidade gaúcha com o nome de Lageado, cidadãos de todas as classes sociais se reuniram na sede da Associação Comercial para discutirem a mudança do nome da cidade, em Assembléia acabaram por adotar o nome de “Guiratinga” que em tupi-guarani tem o significado de “Garça Branca”, ave abundante na Região. Foi por Decreto-Lei Estadual nº 545 de 31.12.1943 a cidade passou a se chamar definitivamente Guiratinga. 

English – HISTORY

 

Guiratinga’s story must be told from the nineteenth century (1890) signaled the incursion of Antônio Cândido de Carvalho, through eastern Mato Grosso, exploring and helping build several villages. 

Then, the Salesian Mission in Brazil, 18/06/1894 to set up, one of its dependencies in a place called “Merure” in the center of the Bororo, and this dependence was named “Colonia Indigenous Sacred Heart of Jesus” under the direction of Father John Duroure of French origin. 

Thanks to the persistent work of the Salesian Fathers and the Daughters of Mary Help of Christians, who managed to pacify the Bororo it was possible to make the region habitable by white civilization. 

In 1895, arrived in this northern and northeastern region, which had hiding in the forests and savannahs in search of trees and the famous mangabeiras trees that proliferate across the entire Rio Araguaia and herons and it was very rich in latex. With the shortage of Rubber many migrants have not returned to the region of origin, preferring to settle here. 

By that time, came from Minas Gerais and Goias families Moraes, and Balbino Cajango who settled the region in order to explore the creation of cattle and subsistence farming. 

It was Joao Jose de Moraes Cajango the nickname “Cajango” miner, who was employed on the farm of his father-Bravo volunteers realized that the existing gravel road was very similar to their homeland, and the like began to investigate the possible existence diamonds in the region. In one of these investigations, a Bororo Indian, said the confluence of the Cassununga and herons, there were lots of stones that shone, which the Indians termed the toricuiêgo. 

Knowing the finding, Cajango used to tell these stories and other people passing through. 

In the year 1900, the farm is Boa Vista, a Bahian name Sezilo Feliciano dos Santos, who listens to alert all stories told by Cajango. 

Feliciano, stimulated by it decides to set the port indicated by the Bororo Indians, that is, at the confluence of Cassununga and herons, that already by 1908, but he not be installed alone, brought a group of people including her wife, Jane Frances de Jesus. 

One day, Jane Frances washing dishes in the river Cassununga feels a gravel than the other hurt the dish, this small sample was taken to the farm Cajango Boa Vista and is instructed to have look into it and found to be diamond. 

The group of Sezilo leaned hard on the mining, which draws more carats and carats of diamond. Thus was founded the first mining in the region. 

The news of the discovery of diamonds in Lageado quickly spread throughout the country and waves of adventurers, notably the Northeast, Goias and Minas Gerais flocked to the region of Mato Grosso causing the appearance of towns such as Santa Rita do Araguaia, Lageado Cuiaba, Bar Herons, Poxoréo, Itiquira and others. 

FOUNDATION OF THE CITY 

The foundation of Guiratinga due to the mining Augusto Alves, who in 1920 when it was recognition of the region with his family, reached the banks of the stream Lageadinho and settled in a thatched hut, soon after he built a beautiful house on the banks Stream Seminar, which would serve as a starting point for the future city of Lageado. 

Augusto Alves was gradually contacting residents who lived in the area, as well as those who came to fix it there, marking them a lot, always with an orderly urban planning, to build their homes, causing Guiratinga, although a city built by miners, obey the route of a planned city. 

POLITICAL ASPECTS 

Even back in 1929, Guiratinga while receiving a strong flow of people from Minas Gerais, Goias and the diamond mines of the State of Bahia, was known simply as “village of Lageado” and belonged to the municipality of Santa Rita do Araguaia. 

With the operation of a gravel surfaced, and the excavation gave abundant quantities of diamonds in the mines of Herons Lageado improved and increased significantly and 25.09.1929, under the State Law No. 1023 passed the village category, designated as Village Lajeado . 

As they intensified the mining of rivers and herons Flag, more emptied the mining population established in Santa Rita do Araguaia, then the seat of its municipality. 

Lageado developed rapidly, people from everywhere here was established, which emphasized rapid growth to the point 02 of agosto from 1933 and was brought to city, by ordinance No. 291 State and decree, Lageado spent the condition of district headquarters of a municipality that was not his, or rather of a municipality that had the name of Santa Rita do Araguaia … But this fact did not last long. 

With the rise of Lageado the condition of the district headquarters of the city, Santa Rita do Araguaia, went into deep decline, political, economic and social. 

With the emancipation policy, the then mayor of Santa Rita do Araguaia, Dr. Juliano José da Silva, was taking office in Lageado it did not, having been appointed 1st Lieutenant. Francisco Fernandes dos Santos, who shortly thereafter ended tragically killed in Cuiaba, assuming the office of mayor Manoel Cruz. 

DECREE ESTABLISHING THE PROPER CITY 

In 1938, an event occurred in the life of Lageado, under Decree-Law No 145 of 29.03.1938 the city becomes the seat of its own municipality, ie Lageado. It’s over because the absurdity of Lageado be the town of Santa Rita do Araguaia. 

DECREE LAW CHANGING THE NAME OF THE CITY 

After the Second World War a Federal Decree had sought to prevent the country towns with the same name, as there was already a town named Gaucho Lageado of citizens of all walks of life gathered at the headquarters of the Commercial Association to discuss the change the name of the city, in the Assembly had adopted the name “Guiratinga” which in Tupi-Guarani is the meaning of White Crane, abundant bird in the region. It was for the State Decree Law No 545 of 31.12.1943 the city was renamed definitely Guiratinga. 

Español – HISTORIA

 

 

GUIRATINGA historia debe ser contada desde el siglo XIX (1890) señaló la incursión de Antonio Cândido de Carvalho, a través de este de Mato Grosso, explorar y ayudar a construir varias aldeas. 

Entonces, la Misión Salesiana en Brasil, 18/06/1894 establecer, una de sus dependencias en un lugar llamado “Merure” en el centro de los Bororo, y esta dependencia fue llamada “Colonia Indígena del Sagrado Corazón de Jesús” bajo la dirección del Padre John Duroure de origen francés. 

Gracias a la labor persistente de los Padres Salesianos y las Hijas de María Auxiliadora, que logró pacificar a los Bororo fue posible que la región sea habitable por la civilización blanca. 

En 1895, llegó a esta región del norte y noreste, que se había escondido en las selvas y sabanas en búsqueda de los árboles y los árboles famoso Mangabeiras que proliferan en todo el conjunto de Río Araguaia y garzas y era muy rica en látex. Con la escasez de caucho que muchos migrantes no han regresado a la región de origen, prefiriendo quedarse aquí. 

En ese momento, vinieron de Minas Gerais y Goiás familias Moraes, y Balbino Cajango que se establecieron en la región a fin de explorar la creación de ganado y la agricultura de subsistencia. 

Fue Juan José de Moraes Cajango el apodo de “Cajango” minero, que trabajaba en la granja de su padre, voluntarios Bravo dio cuenta de que el camino de grava existentes era muy similar a su patria, y cosas por el estilo comenzó a investigar la posible existencia diamantes en la región. En una de estas investigaciones, un indio Bororo, dijo que la confluencia de los Cassununga y garzas, había un montón de piedras que brillaban, que los indios denominado toricuiêgo. 

Conociendo el hallazgo, Cajango utilizado para contar estas historias y otras personas de paso. 

En el año 1900, la granja es Boa Vista, un bahiano nombre Sezilo Feliciano dos Santos, que escucha a alertar a todas las historias contadas por Cajango. 

Feliciano, estimulada por la que decida establecer el puerto indicado por los indios Bororo, es decir, en la confluencia de Cassununga y garzas, que ya en 1908, pero no se instala solo, trajo a un grupo de personas, incluyendo a su esposa, Juana Francisca de Jesús. 

Un día, Juana Francisca lavar los platos en el río Cassununga siente una tierra que el otro herido el plato, esta pequeña muestra fue tomada a la granja Cajango Boa Vista y se le instruye que mirar en él y resultó ser de diamantes. 

El grupo de Sezilo se inclinó duro en la minería, que atrae a más quilates y quilates de diamantes. Así fue fundada la primera minera en la región. 

La noticia del descubrimiento de diamantes en Lageado se extendió rápidamente por todo el país y las oleadas de aventureros, especialmente del Nordeste, Minas Gerais, Goiás y acudieron a la región de Mato Grosso causando la aparición de ciudades como Santa Rita do Araguaia, Lageado Cuiaba, Bar Garzas, Poxoréo, Itiquira y otros. 

LA FUNDACIÓN DE LA CIUDAD 

La base de GUIRATINGA debido a la minería de Augusto Alves, que en 1920, cuando fue el reconocimiento de la región con su familia, llegó a la orilla del arroyo Lageadinho y se instaló en una choza de paja, poco después de que él construyó una hermosa casa en la ribera Corriente del Seminario, que serviría como punto de partida para la futura ciudad de Lajeado. 

Augusto Alves fue poco a poco contacto con los residentes que vivían en la zona, así como aquellos que vinieron a arreglarlo allí, marcado a muchos, siempre con una planificación urbana ordenada, para construir sus viviendas, causando GUIRATINGA, aunque una ciudad construida por los mineros, obedecen a la ruta de una ciudad planificada. 

ASPECTOS POLÍTICOS 

Ya en 1929, GUIRATINGA mientras recibe un fuerte flujo de gente de Minas Gerais, Goiás y las minas de diamantes del Estado de Bahía, era conocido simplemente como “pueblo de Lageado” y pertenecía al municipio de Santa Rita do Araguaia. 

Con la operación de una superficie de grava, y la excavación dio abundantes cantidades de diamantes en las minas de garzas Lageado mejorado y aumentado significativamente, y 25.09.1929, en virtud de la Ley N º 1023 del Estado aprobó la categoría de pueblo, designado como Pueblo Lajeado . 

A medida que se intensificó la explotación de los ríos y las garzas de abuso, más vacía la población minera establecida en Santa Rita do Araguaia, a continuación, la sede de su municipio. 

Lageado desarrollado rápidamente, la gente de todo el mundo aquí se estableció, que hizo hincapié en el crecimiento rápido hasta el punto 02 de agosto de 1933 y fue traído a la ciudad, por ordenanza del Estado N º 291 y Decreto, Lageado pasado la condición de la sede del distrito de un municipio que no era suyo, o más bien de un municipio que tenía el nombre de Santa Rita do Araguaia … Pero este hecho no duró mucho. 

Con el auge de Lageado la condición de la sede del distrito de la ciudad, Santa Rita do Araguaia, entró en declive profundo, político, económico y social. 

Con la política de emancipación, el entonces alcalde de Santa Rita do Araguaia, el Dr. Juliano José da Silva, se asumió el cargo en Lageado no, después de haber sido nombrado 1er Teniente. Fernandes, Francisco dos Santos, que poco después terminó trágicamente asesinado en Cuiaba, asumiendo el cargo de alcalde Manoel Cruz. 

Decreto que establece la propia ciudad 

En 1938, ocurrió un suceso en la vida de Lajeado, en virtud del Decreto-Ley n º 145 del 29.03.1938 de la ciudad se convierte en la sede de su propio municipio, es decir, Lajeado. Se acabó, porque el absurdo de Lageado ser la ciudad de Santa Rita do Araguaia. 

DECRETO LEY CAMBIA EL NOMBRE DE LA CIUDAD 

Después de la Segunda Guerra Mundial, un decreto federal había tratado de impedir que los pueblos del interior con el mismo nombre, como ya existía un pueblo llamado Gaucho Lageado de los ciudadanos de todas las clases sociales se reunieron en la sede de la Asociación Comercial para discutir la cambiar el nombre de la ciudad, en la Asamblea había adoptado el nombre de “GUIRATINGA”, que en tupí-guaraní es el significado de la Grulla Blanca, ave abundante en la región. Fue para el Estado Decreto Ley n ° 545 de 31.12.1943 de la ciudad pasó a llamarse definitivamente GUIRATINGA.