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Por Juliana Steil, Valor — São Paulo

A Marinha do Brasil deu o pontapé, nesta quarta-feira (4), na etapa inicial da construção de um submarino nuclear, que deve ser o primeiro da frota das Forças Armadas brasileiras. Veja a seguir o que já se sabe sobre o submersível:

O projeto do submarino nuclear brasileiro, que começou a ser projetado em 1979, foi batizado de Álvaro Alberto, em homenagem ao ex-vice-almirante da Marinha e cientista brasileiro que faleceu em 1976. Ele foi professor de química e explosivos da Escola Naval e defendia que o desenvolvimento científico e tecnológico estava intimamente ligado com a prosperidade do país.

O submarino será de propulsão nuclear, que gera energia pela quebra de núcleos atômicos e dispensa o oxigênio necessário para a queima do diesel. Isso faz com que o submersível tenha mais autonomia de navegação, já que não é forçado a emergir periodicamente para reabastecer o oxigênio. O projeto indica que o submarino será capaz de manter autonomia por até três meses ininterruptos.

Além disso, a embarcação se movimenta mais rápido e cobre uma área maior em relação aos modelos tradicionais. A Marinha indica ainda que o submarino nuclear brasileiro será capaz de deslocar 6 mil toneladas, capacidade de mergulhar até 350 metros e poderá chegar aos 26 nós de velocidade.

Nesta primeira etapa da construção, ainda em testes, a empresa Itaguaí Construções Navais deverá confeccionar um segmento de cem toneladas. Essa construção será essencial para avaliar a competência técnica da empresa para o projeto por engenheiros, técnicos e operários — antes da produção do submarino em si.

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Caso a empresa seja aprovada nos testes e inicie a construção, a entrega do submarino à Marinha está prevista para 2029.

Projeto do submarino de propulsão nuclear da Marinha — Foto: Divulgação/Marinha do Brasil
Projeto do submarino de propulsão nuclear da Marinha — Foto: Divulgação/Marinha do Brasil

Além do submarino de propulsão nuclear, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub), fruto de parceria firmada em 2008 entre Brasil e França, prevê a construção de mais quatro embarcações convencionais de propulsão diesel-elétrica para a Marinha. Dois delas já foram entregues: o Riachuelo e o Humaitá. Outras duas, Tonelero e Angostura, devem ser entregues até o ano que vem.

A produção do submarino nuclear é o objetivo principal do Prosub. As cinco embarcações serão usadas para patrulhar a costa brasileira, em um projeto considerado estratégico para a defesa nacional.

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