Lima Duarte – Prefeitura Municipal


Imagem: Prefeitura Municipal

A Prefeitura Municipal de Lima Duarte-MG foi tombada porque é um símbolo de luta dos limaduartinos pela emancipação do município e da comarca.

Prefeitura Municipal de Lima Duarte-MG
Nome atribuído: Imóvel onde localiza o Prédio da Prefeitura Municipal com as suas fachadas exteriores (a estátua de Juscelino Kubtscheck e a frente um conjunto paisagístico), todas as áreas internas tais como salas, mobiliário e os bens móveis, um jogo de conversadeiras, relógio de pé, conjunto de mesas e cadeiras do salão nobre.
Outros Nomes: Prédio da Prefeitura Municipal Lima Duarte e acervo
Localização: Praça Juscelino Kubitschek, nº 173 – Centro – Lima Duarte-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 05/1997

Descrição: Imóvel onde se localiza o a Prefeitura Municipal com as suas fachadas exteriores (a estátua de Juscelino Kubtscheck e a frente um conjunto paisagístico), todas as áreas internas (tais como salas), mobiliário e os bens móveis (tais como um jogo de conversadeiras, relógio de pé, conjunto de mesas e cadeiras do salão nobre).
O acervo é composto por um relógio de pé, um jogo de conversadeira com três cadeiras estilo Império, um conjunto de messas com 12 cadeiras em estilo Império.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: A atual sede da Prefeitura Municipal é um símbolo de luta dos limaduartinos pela emancipação do município e da comarca.
Situado na Praça J.K., em uma parte central da cidade, encontra-se o imponente prédio que teve sua construção concluída em 1898, para ser a sede da comarca e da cadeia pública.
Possui linhas pesadas, lembrando o estilo romântico com porta e janelas em arcos grandiosos. É composto por dois pavimentos.
A prefeitura guarda em sua fachada uma saliência do corpo principal onde está situada uma grande porta de entrada em arco e de madeira almofadada. Sobre o portal um friso em alto relevo e uma inscrição em metal “Prefeitura Municipal”. Com duas janelas em arco no térreo fechadas com grosso gradil e na parte superior estão quatro janelas no mesmo estilo, porem, envidraçadas.
A platibanda em linhas retas é arrematada no centro por um triangulo em alto relevo com uma estrela de oito pontas com data de 1898.
A outra fachada, em linhas mais sóbrias, possui uma porta de entrada em madeira almofadada e sobre a mesma, um óculos gradeado e duas janelas em arco gradeadas. Na parte superior estão três janelas envidraçadas.
As laterais guardam o mesmo estilo do prédio com um total de dez janelas.
A construção tem como partido arquitetônico retangular.
A construção dos dois pavimentos foi erguida em duas etapas: o térreo e parte do andar superior, em 1898 e o salão nobre, situado no 2°andar em 1918.
O prédio é rodeado pelas ruas que compõe a Praça J.K. Suas janelas somam um total de quarenta e uma, sendo todas em arcos e as do térreo são gradeadas e enquadradas em argamassa, fechadas por madeiras em duas folhas.
As paredes do 1° andar possuem 100 cm de espessura e são todas em pedras revestidas com argamassa e pintadas de fundo creme e os detalhes em alto relevo em cáqui.
A cobertura do bloco se faz com telhado de quatro águas utilizando telhas francesas com as extremidades embutidas em platibandas que circunda todo o telhado e está apoiada em estrutura de madeira.
O interior do térreo, após a reforma de 1984, possui cinco salas, uma instalação sanitária e um amplo hall, conservando as portas gradeadas das antigas selas.
O acesso ao andar superior é feito por ampla escadaria em madeira, com corrimões de balaústres torneados, e os degraus, revestidos de carpete vermelho.
De frente para a escada está o imponente salão nobre com piso de tábuas corridas, forro envernizado de onde pendem lustres de bronze.
Existem ainda quatro salas, cantina, instalações sanitárias e ampla sala de espera. Todo o piso é em tábuas corridas.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Lima Duarte teve, provavelmente, a mesma origem da maioria das cidades mineiras: um grupo de colonos se estabeleceu a beira das estradas que davam para as minerações aí se formou um pequeno núcleo colonial ao redor de uma capelinha que a fé dos nossos antepassados se apressava em erguer. Sua primeira denominação foi Nossa Senhora das Dores do Rio do Peixe, e a origem deste nome se deve a Santa padroeira da primeira capelinha de Nossa Senhora das Dores, mais o fato de ser o município banhado pelo rio do Peixe. Passou a ser chamado mais tarde ?LIMA DUARTE? , em homenagem a um médico e político barbacenense, que muito contribuiu para a emancipação do município, e se chamava José Rodrigues de Lima Duarte.
Conta-se que, em 1781, corria o boato de que no rio do Peixe haviam-se descoberto faisqueiros de bom rendimento, fazendo-se extrativos pela Ibitipoca, apesar da proibição por parte do Governo. Foi apurada a veracidade dom fato, e tendo o próprio governador percorrido a área comentada, foi recebido no nascente arraial do Rio do Peixe com festividades, aproveitando os moradores para lhe pedirem terras de cultura. Reconhecendo a inutilidade das proibições feitas, resolveu o governador permitir se cultivassem aquelas matas e o arraial passou a crescer. A paróquia foi criada em 1881, sendo então dada a denominação de Vila do Rio do Peixe a sede que, ao ser elevada à cidade em 1884, recebeu o nome que conserva ainda até hoje. O primitivo distrito de Rio do Peixe foi criado em 1839 e elevado a freguesia 20 anos depois, em 1859.
Fonte: IBGE.

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